quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Maria Gadú pensa em gravar hit Show das Poderosas: "Me amarro na Anitta"



“Imagina o tédio que seria ficar sempre com a mesma cara?”, questiona Maria Gadú quando observada sua mudança de visual. De uns meses para cá, a cantora e compositora tem sido vista nos palcos e fora dele vestindo peças de alfaiataria, em vez de calças e bermudas largas, e usando maquiagem. Construir uma imagem mais feminina da artista assumidamente gay, ela garante, não foi algo forçado nem exigido por sua equipe.

— Sempre tive esse lance camaleônico. Tenho fotos com 13 anos de idade usando vestidinho! Já usei dreads, fui hippie e rock ’ n’ roll, passei para a fase do moicano... No início da carreira, minha preocupação era a música, e não a estética. Agora estou mais ligada nisso — explica Gadú, que conta com a opinião afetiva da namorada, a produtora Lua Leça, e a profissional de um personal stylist, na combinação dos looks: — Ela tem bom gosto. Ele saca o meu estilo e me traz opções dentro do que sou. Me sinto bem confortável.
Me amarro na Anitta. “Pre-para” já virou bordão da galera
Maria Gadú

O make up, no entanto, Gadú afirma não ser tão novidade assim em sua vida:
— Sempre usei maquiagem. Se vou ali na esquina tomar um chope com os amigos, estou sempre com uma base e um blush. O batom e o lápis preto de olho, deixo para o palco. Mas rímel eu não gosto. Deixa tudo borrado!
Combinar e misturar são palavras de ordem para a paulista radicada no Rio, que está lançando “Nós”, uma compilação de duetos com artistas amigos, de várias gerações.
— Estou sempre cercada de gente querida. No palco, em casa, na rua... Mas também gosto de ficar sozinha para dar uma viajada na maionese com meu violão. A gente não precisa só viver de alegria, tem que aprender a ser triste também — sentencia ela, famosa por reunir afetos em seu apartamento para rodinhas de música e bom papo: — A Urca é um bairro de comunhão, os vizinhos são uns queridos. Já até convidei alguns para as festinhas que às vezes rolam nos domingos à tarde...

Por pouco, a poderosa Anitta não entrou efetivamente para o círculo de amizades musicais de Gadú: as duas fariam um dueto no show da morena que reuniu mais de dez mil pessoas no Barra Music, no início de junho.
— Tive um compromisso e não pude ir, infelizmente. Imagina nós duas interpretando “Ne me quitte pas” juntas? Me amarro na Anitta. “Pre-para” já virou bordão da galera — entrega Gadú, que não descarta a possibilidade de fazer uma versão própria para o hit: — Por que não? Já gravei “Baba baby”, da Kelly Key, e “Turu turu (Quando você passa)”, de Sandy & Junior. Sou eclética, gosto de tudo. Minha maior alegria do ano foi a volta do Só Pra Contrariar!
Os grandes encontros

“Nós” reúne belas parcerias musicais de Maria Gadú com representantes da bossa nova ao sertanejo, passando pelo pop. Dos nomes consagrados, estão no repertório Ana Carolina (“Mais que a mim”), Moska (“Oh my love, my love”), Gilberto Gil e Milton Nascimento (“Lamento sertanejo”), Sandra de Sá (“Demônio colorido”), Caetano Veloso (“Nosso estranho amor”), Chitãozinho & Xororó (“No rancho fundo”), Ivan Lins (“Quem me dera”), Jota Quest (“Mais uma vez”) e os estrangeiros Jesse Harris (“I know it won’t be long) e Eagle-Eye Cherry (“Alone”).
Artistas da nova geração, como de costume, também têm espaço garantido no álbum. Jay Vaquer aparece em “Do nada, me jogaram aos leões”; o grupo paulista 5 a Seco interpreta “Em paz”, tema de abertura da novela “Flor do Caribe”; Leandro Léo surge em “Felicidade” e Tiago Iorc, na regravação de “Música inédita”. No total, 18 grandes encontros que mereciam registro sob a assinatura de Maria Gadú.

- Extra.Globo -

Um comentário:

  1. Vou ouvir NÓS para embalar a saudade que tenho sentido dela!

    juliamodelodemodelo.blogspot.com

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